A segurança das centrais nucleares europeias em xeque

A chamada “prova de resistência” realizada nas centrais nucleares da União Europeia confirmaram os piores temores de ambientalistas e opositores às centrais atómicas: que estas não cumprem os padrões mínimos de segurança.

Julio Godoy, IPS / Esquerda.net, 21 Outubro de 2012

Os testes realizados em 134 reatores nucleares em 14 países da UE obedeceram à preocupação da população diante da possibilidade de um desastre como o ocorrido na central japonesa de Fukushima Daiichi, em março de 2011. Continue lendo

Nuclear power is the Betamax of the energy world

We need to stop being distracted by this techology and focus on promoting and investing in renewables

Natalie Bennett, guardian.co.uk, September 28, 2012

In my first month as the new Green party leader, I’ve spent lots of time talking about pressing economic and social issues – the need for the minimum wage to be a living wage, how benefits should be available to all who need them, and how costly and destructive the privatisation of the NHS will be. Continue lendo

Nuclear em desuso

Heitor Scalambrini Costa, Correio da Cidadania, 21 de Setembro de 2012

Setembro de 2012 ficará marcado na história pelos anúncios feitos pelos governos japonês e francês, a respeito da decisão de se afastarem da energia nuclear, responsável pelos piores pesadelos da humanidade. Esta tomada de posição tem um significado especial, visto que estes países, até então defensores de tal fonte energética, têm em suas matrizes a maior participação mundial da nucleoeletricidade. Depois da histórica decisão do governo alemão em abandonar em definitivo a energia nuclear, agora são os governos do Japão e da França que vão rever os planos relativos ao uso do nuclear. Continue lendo

After 500 days, Fukushima No. 1 plant still not out of the woods

Takashi Sugimoto, The Asahi Shimbun, July 24, 2012

A little more than 500 days after the accident at the Fukushima No. 1 nuclear plant threatened to force the evacuation of the entire Tokyo metropolitan area, the situation is certainly much improved.

The levels of cesium being emitted from the damaged reactors have dropped substantially, core temperatures in the pressure vessels are being kept within targeted levels, and the plant operator has started removing unused nuclear fuel assemblies as an experiment. Continue lendo

Daunting tasks await Japan after cold shutdown of Fukushima plant

Kyodo News, Mainichi Shimbun, December 17, 2011

TOKYO (Kyodo) — Japan on Friday finally declared a state of cold shutdown at the crisis-hit Fukushima Daiichi nuclear power plant, only to find itself facing a long and thorny road toward the goal of scrapping the stricken reactors and restoring shattered public confidence in the government’s nuclear policies.

The country plans to draw on the experience of the 1979 Three Mile Island accident in taking out the nuclear fuel from the plant’s Nos. 1 to 3 reactors, but the task will be more challenging than in the U.S. case because the fuel is believed to have melted through the base of the reactor pressure vessels. Continue lendo

Conocimientos científicos y decisiones políticas

Salvador López Arnal, El Viejo Topo, noviembre de 2011

[…] Los comunistas deben demostrar que sólo bajo condiciones comunistas podrán tornarse prácticas las verdades tecnológicas ya alcanzadas…
Carta de Marx [en Londres] a Roland Daniels [en Colonia], mayo de 1851

[…] Pero no quería que mi muerte fuese inútil, que mi vida se perdiese sin dejar rastro. Pensé en ti y en cómo habías estado buscando el espíritu de Henrik en todo lo que él había hecho o intentando hacer. Vine aquí para ver si las cosas eran tal como Henrik sospechaba, si detrás de toda aquella buena voluntad existía otra realidad, si detrás de los jóvenes idealistas se ocultaban personas de alas negras que utilizaban a los moribundos para sus propios fines.

-¿Y qué es lo que has visto?

La débil voz de Lucinda tembló al contestar:

-Crueldad …

Henning Mankel, El cerebro de Kennedy (2005)

Carmen Magallón [CM] hablaba recientemente en Público de la situación en Somalia [1]. Parece mentira, señalaba, “que en un mundo globalizado como el actual, en el que según los expertos hay comida suficiente para todos”, 13 millones -¡trece!, la tercera parte de la población española- de personas del cuerno de África –se ha hablado también en otras aproximaciones de 11,5 millones- estén afectadas por una crisis alimentaria que se ha cobrado hasta el momentos miles y miles de vidas. La falta de lluvias malogró las cosechas y la gente se está muriendo de hambre, proseguía CM. “La situación más grave se vive en Somalia donde, según Naciones Unidas, 29.000 niños menores de cinco años han muerto y 3,7 millones de personas necesitan asistencia humanitaria”. La hambruna ha causado un enorme flujo de desplazados y refugiados a Kenia y Etiopía. Continue lendo

Puede ser parte de la solución la energía nuclear?

Los costes totales de producir energía nuclear deben ser reevaluados

Robert Constanza, Al-Jazeera, 4 de octobre de 2011. Traducido para Rebelión por Germán Leyens

Como ha mostrado el desarrollo del desastre nuclear en Japón, los costes de la limpieza después de una fusión nuclear accidental son pagados en gran parte por los gobiernos nacionales y los contribuyentes en lugar de la industria. El pago de la limpieza es solo uno de los numerosos costes ocultos de la energía nuclear que dificultan la tarea de juzgar su valor. Numerosos países, incluido EE.UU., se apresuran a construir una nueva generación de plantas de energía nuclear para reducir las emisiones de carbono. Continue lendo

Japoneses querem fechamento das centrais nucleares

Não é um bom ano para a energia nuclear. A oposição se consolida no Japão, onde a imensa maioria da população está a favor da substituição da energia atômica por outras, limpas e renováveis. Segundo a última pesquisa do jornal Mainichi, 85% dos japoneses apóiam o fim do funcionamento dos 54 reatores existentes no país, embora apenas 11% queiram que o fechamento das plantas nucleares seja imediato.

Georgina Higueras, El País, 13 de setembro de 2011. A tradução é do Cepat.

O grave acidente da central de Fukushima em 11 de março passado, que deixou todo o mundo apreensivo, levou os japoneses a uma decidida oposição à energia atômica. Embora, como revela a pesquisa realizada em agosto passado, 74% deles defenda que a substituição seja por energias limpas e renováveis e se realize de forma “paulatina e progressiva” para não prejudicar ainda mais a já maltratada economia do país. Continue lendo

Japão: seis meses depois de Fukushima

A situação, longe de estar normalizada, ainda constitui uma séria ameaça não só aos japoneses, mas aos países vizinhos e à população mundial.

Tomi Mori, Esquerda.net, 6 de setembro de 2011

Quase seis meses depois do pacote de tragédias que assolou o Japão no dia 11 de Março, o que vemos é a ampliação dos problemas aflorados naquele dia. E a situação, longe de ter sido normalizada, ainda constitui uma séria ameaça não só aos japoneses, mas aos países vizinhos e também à população mundial. Exagero? A tragédia começou com um terramoto, seguido de tsunami, ampliado com a crise nuclear e o maior festival de mentiras da história recente. O que vimos e vemos é uma mistura de impotência, ignorância, multiplicada pela ganância capitalista, no que se transformou no mais profundo acidente desde a barbárie do pós-guerra. Tendo ocorrido num dos principais países imperialistas e numa das sociedades mais desenvolvidas do ponto de vista tecnológico, que lições podemos tirar desses acontecimentos? Continue lendo

Nada muda na área da energia atômica

Yukiya Amano, diretor geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), não é conhecido pela fala enérgica. Portanto, foi uma surpresa quando, na abertura da Conferência Ministerial sobre Segurança Nuclear, na semana passada, em Viena, ele declarou que, mesmo depois do desastre da usina de Fukushima – após o terremoto seguido de tsunami em 11 de março no Japão -, nada corre menos risco do que o futuro da energia nuclear.

Cordula Meyer, Der Spiegel / O Estado de S.Paulo, 3 de julho de 2011

Amano disse que muitas coisas precisam ser melhoradas, para abranger agências reguladoras e uma política de informação e prevenção de desastres. Ele defendeu inspeções obrigatórias das usinas, que devem ser feitas pela agência, e propôs que, nos próximos três anos, um décimo dos 440 reatores em todo o mundo seja selecionado aleatoriamente para inspeção sem aviso. Além disso, segundo ele, as empresas que operam centrais nucleares deverão ser mais responsabilizadas no caso de acidentes futuros. “Deixar tudo como está não é uma opção”, disse Amano aos delegados presentes à conferência em Viena. Continue lendo

Are We on the Brink of Burying Nuke Power Forever?

Harvey Wasserman, CommonDreams.org, Juin 16, 2011

This may be the moment history has turned definitively against atomic energy. To be sure: we are still required to fight hard to bury reactor loan guarantees in the United States. There are parallel struggles in China, Indian, England, France and South Korea.

The great fear is that until every single reactor on this planet is shut, none of us is really safe from another radioactive horror show. Continue lendo

Fukushima: It’s Much Worse Than You Think

Scientific experts believe Japan’s nuclear disaster to be far worse than governments are revealing to the public.

Dahr Jamail, Al-Jazeera-English, Juin 16, 2011

“Fukushima is the biggest industrial catastrophe in the history of mankind,” Arnold Gundersen, a former nuclear industry senior vice president, told Al Jazeera.

Japan’s 9.0 earthquake on March 11 caused a massive tsunami that crippled the cooling systems at the Tokyo Electric Power Company’s (TEPCO) nuclear plant in Fukushima, Japan. It also lead to hydrogen explosions and reactor meltdowns that forced evacuations of those living within a 20km radius of the plant.

Gundersen, a licensed reactor operator with 39 years of nuclear power engineering experience, managing and coordinating projects at 70 nuclear power plants around the US, says the Fukushima nuclear plant likely has more exposed reactor cores than commonly believed. Continue lendo

Energía nuclear: razones para rechazarla y alternativas

Entrevista con Carlo Rubbia, premio Nobel de Física, en vísperas del referéndum sobre energía nuclear en Italia

Antonio Cianciullo, La Repubblica, 10 de junio de 2011. Traducido por Gorka Larrabeiti

“Fukushima fue una gran sorpresa porque puso de manifiesto lo poco que tenían que ver las previsiones con los hechos. Fue una lección y es peligroso no aprender de las lecciones, especialmente para un país como Italia que tiene muchos problemas en común con Japón. No sólo la sismicidad, sino también los tsunamis producidos por terremotos, como la ola gigante que destruyó Messina en 1908. ¿Es razonable hacer una central nuclear en Sicilia? “. Continue lendo

E a Alemanha desliga a energia nuclear

Foi aprovada a lei para fechar todas as centrais nucleares alemãs até 2022. Merkel acelera os tempos. Logo, cinco bilhões de euros serão investidos em fontes renováveis.

Andrea Tarquini, La Repubblica, 7 de junho de 2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto. Reproduzido de IHU On-line.

Hoje, elas ainda fornecem cerca de um quinto das necessidades de energia da primeira economia europeia. A partir de 2022, não serão nada mais do que destroços, como as antigas fábricas do século XIX, fechadas e em ruínas, ou parques de diversões, como já é o caso do ex-reator em Kalkar.

Nesta segunda-feira, a Alemanha de Angela Merkel definitivamente virou a página: com um sinal e um desafio exemplar para o mundo, a potência industrial número um, indiscutível no Velho Continente, e quarta em nível mundial, a pátria das melhores excelências tecnológicas europeias, aprovou em nível oficial o preanunciado adeus ao átomo civil. Continue lendo

Energia nuclear agita o panorama

Washington Novaes, O Estado de S.Paulo, 3 de junho de 2011

Uma informação publicada por este jornal no dia 27 de abril, num levantamento sobre energia nuclear assinado por Karina Ninni, começa a provocar fortes reações e manifestações públicas em Goiás. Já constava do levantamento que a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) estuda a possibilidade de depositar em Abadia de Goiás, a 27 quilômetros de Goiânia e a 200 de Brasília, “rejeitos radiativos de baixa e média intensidade, subprodutos de atividade radiativa” das usinas nucleares de Angra I e II. E em Abadia de Goiás já está o depósito de mais de 6 mil toneladas de resíduos contaminados pelo acidente com o césio 137 em 1987, que matou quatro pessoas e contaminou mais de mil, incluídos policiais, bombeiros (que trabalharam na remoção) e funcionários da área de saúde (que lidaram com possíveis vítimas). Continue lendo

Nuclear power loses its appeal after Japan crisis

Switzerland latest country to shelve nuclear plant plans – but many states still lack an alternative low-carbon energy supply

Ian Sample, guardian.co.uk, May 29, 2011

Moves to cut carbon emissions in line with international targets have come under renewed strain since the nuclear crisis in Japan led some countries to shelve plans to use the technology.

Switzerland became the latest country to decide to phase out nuclear power last week, citing concerns over the accident at the Fukushima plant that was left stricken by a 9.0 magnitude earthquake and tsunami in March. Continue lendo

Manifestações em toda a Alemanha pelo fim do nuclear

Cerca de 160 mil pessoas protestam em 20 cidades. Relatório de Comissão de Ética propõe encerramento das 17 centrais nucleares até 2021.

Esquerda.net, 28 de maio de 2011

Cerca de 160 mil pessoas manifestaram-se em 20 cidades da Alemanha sob o lema “Schluss mit Atomkraft” (Fim à Energia Atómica), nas vésperas de o governo de Angela Merkel anunciar o novo calendário de encerramento gradual das 17 centrais atómicas do país . Continue lendo

Fukushima Shutdown for January

BBC, May 18, 2011

Japan still believes it can end its nuclear crisis within months, while accepting damage from March’s quake and tsunami was worse than first thought.

The government and the operator of the Fukushima Daiichi power plant recently revealed the No 1 reactor suffered a near complete meltdown within hours of the disaster. But they still believe a “cold shutdown” is possible by January.

The crisis forced 80,000 people who lived within 20km of the plant to flee. This week evacuations began from towns further away from the stricken plant in northern Japan, with the government saying a build-up of radiation could pose a danger to health, says the BBC’s Roland Buerk in Tokyo. Continue lendo

“Si no cambiamos la tendencia actual habrá muchas Fukushimas”

Entrevista al biólogo Jesús Castillo

En Lucha / Rebelión, 11 de mayo de 2011

Frente a la reciente catástrofe en Japón, En lucha entrevista a Jesús M. Castillo, profesor titular de la Universidad de Sevilla, en el Departamento de Biología Vegetal y Ecología y autor del libro Migraciones ambientales (*). Huyendo de la crisis ecológica en el siglo XXI, para hablar con él sobre sus consecuencias presentes y futuras.

Tu libro trata de la relación entre las migraciones y la degradación ambiental. ¿Cómo se produce esta relación?

Se trata de una relación muy compleja. Millones de seres humanos se ven obligados, en mayor o menor medida, a abandonar las tierras donde han nacido debido a la degradación ambiental (desertización, inundaciones, contaminación, impactos derivados de grandes infraestructuras, etc.). Sin embargo, en no pocas ocasiones la degradación ambiental no se identifica como causa de estos movimientos poblacionales, ni siquiera por parte de los migrantes. Esto es así porque se mezclan muchos factores, entre los que destacan los políticos y los económicos, a los que en muchos casos se suma la degradación ambiental. Continue lendo

Thousands Rally in Japan Against Nuclear Power

Harumi Ozawa, Agence France Presse, May 7, 2011

TOKYO — Thousands of people rallied in Japan Saturday to demand a shift away from nuclear power after an earthquake and tsunami sparked the world’s worst atomic crisis since Chernobyl a quarter-century ago.

Braving spring drizzle, thousands of demonstrators gathered at a park in Tokyo’s Shibuya district, many holding hand-made banners reading: “Nuclear is old!” and “We want a shift in energy policy!” Continue lendo